Quinta-feira, 6 de Março de 2008

PORTUGAL NO SEU MELHOR

       

 

As coisas más todos nós as sabemos. A comunicação social  se encarrega de repetir, até à exaustão, tudo que de mal acontece neste país. E não só.

Acontecimentos ou factos louváveis, por norma, merecem apenas uma breve nota de roda pé, que rapidamente é esquecida.

 

Vejamos : Quem, de entre nós, ouviu falar no trabalho meritório que é feito nalguns hospitais deste país, nomeadamente no Hospital de S. João, no Porto ?

 

No campo de “Pele e tecido celular subcutâneo”, “Doenças cardíacas e vasculares”, “Doenças musculosqueléticas”…e tantas outras, operam-se ali verdadeiros milagres.

 

É o que pensa Amyas John Symington, inglês, de 76 anos de idade.

   

No dia 6 de Novembro de 2006, na sua casa, em Londres, tropeçou, caiu, e ficou cheio de dores. Transportado de ambulância à urgência dum hospital, foi observado, medicado com analgésicos, e mandado para casa. Regressou de táxi.

A situação agravou-se. Nos dois dias seguintes voltou ao hospital, com novas queixas. Foi submetido a exames de Raios X. Concluíram não haver fractura, acrescentando que podia viajar para Portugal. Ligado ao negócio dos Vinhos do Porto, com residência no nosso país, o sr.Amyas tinha necessidade de regressar, com urgência.

Aguentou a viagem para Portugal. Mas, em casa, nessa noite, não conseguiu deitar-se; teve que dormir sentado. Visto pelo médico de família foi aconselhado a ir ao Hospital, onde lhe fizeram uma TAC. Foi detectada uma fractura na coluna !

Que os médicos britânicos não tinham conseguido ver !

Encaminhado para o Hospital de S. João, no Porto, ainda mexia as pernas mas já não controlava a bexiga. Para além disto, ele tinha outras complicações de saúde que tornavam a operação extremamente perigosa. Sabia que corria um grande risco de ficar paralítico. Decidiu arriscar. A cirurgia durou três horas.

Ficou duas semanas nos Cuidados Intensivos. Só em Janeiro de 2007 pôde ter alta. Em casa recebeu ajuda de enfermeiros e fisioterapeutas que o ajudaram a recuperar. Passou por várias fases. Em Outubro já fazia caminhadas de meia hora, apoiado apenas a uma bengala.

Ligado aos Vinhos do Porto, Amyas Symington reside em Portugal, deslocando-se a Londres três a quatro vezes por ano para ver a família – filhos e netos.

 

“Podia ter ficado paralítico. Sobrevivi graças aos médicos e aos hospitais portugueses. Parabéns a estes profissionais! Eu não vou a outro país para ser operado.

 

Tinha conhecimento disto ?

Ouviu a comunicação social falar no assunto ?

Eu também não. Tive a sorte de o ler numa revista, e senti vontade de lho dar a conhecer.

 

Façamos votos para que o Hospital de Santo António não seja, também, fechado!

 

 

 

publicado por mariazita às 11:30
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2 comentários:
De Gisele Claudya a 8 de Março de 2008 às 02:14
Oh, querida, Portugal tem ficado complicado, né? Mas ainda assim, eu amo teu país.
Deus abençoe todos aí
Beijocas
De mariazita a 8 de Março de 2008 às 08:54
Tens razão, minha querida, nem tudo são rosas, mas não podemos perder a esperança no futuro, não é mesmo?
As coisas hão-de mudar, um dia. E como não pode ser para pior...será para melhor.
Fico te esperando. Aqui, na Casa da Mariquinhas, e aqui, Portugal!!!
Beijos, amiga.
Maeiazita

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